1 ano morando em Madrid: uma reflexão do que vivemos até aqui.

06/06/2016. Exatamente há 1 ano estávamos no aeroporto de Porto Alegre, Luisa, Maisa e eu, embarcando para a Espanha, onde o Vlad e a Elisa já nos esperavam – a realidade nossa agora seria outra: estaríamos morando em Madrid. A bagagem? Duas malas, 4 caixas e 1 violão. Era toda a nossa mudança. Algumas roupas e calçados, os melhorzinhos, livros, alguns brinquedos, uma cuia, uma ou outra coisa com algum valor emocional, erva-mate, sagu, farofa, Bis. Um monte de dúvidas, insegurança, aperto no peito e frio na barriga. No aeroporto só os mais chegados, para dar aquele abraço sem saber quando será o próximo. Choro, riso, o último adeus antes da última chamada para o embarque.

Dentro do avião, quando ele saiu do chão e Luisa e eu vimos nossa cidade lá embaixo, ficando cada vez menor, nos olhamos, demos as mãos e choramos. Cena que se repetiria na decolagem de Guarulhos, quando estaríamos deixando definitivamente nossa “casa” para trás. Só nós duas naquele momento entendíamos o que estava acontecendo. Para a Mai era apenas mais uma viagem. Como em alguns momentos é bom não se ter a noção de tempo. O ontem, hoje e amanhã são apenas palavras sem nenhuma métrica.

Desembarcamos em Madrid cheias de expectativas, planos, sonhos. O maior deles, de uma vida com mais qualidade, mais segurança, mais oportunidades. Muitos nos perguntavam se não era uma mudança radical, se não seria melhor esperar um pouco mais, como iríamos conseguir viver longe de casa, da nossa cidade, dos nossos amigos. A resposta? Só com o tempo.

Medos? Tivemos muitos. Medo de dar tudo errado, medo de chegar aqui e não conseguirmos sobreviver, pagar as contas, medo das meninas não se adaptarem e ficarem deprimidas por estarem longe da família e dos amigos que conheciam desde a pré escola, medo de não aguentarmos a saudade e não podermos pegar o primeiro voo para participar daquela formatura, aqueles 15 anos ou o casamento de alguém querido.  E tantas outras coisas que passam pela nossa cabeça quando estamos vivendo uma mudança muito grande, quando estamos pisando em terreno desconhecido.

No começo tudo é novidade, a gente se encanta com tudo que vê. Quer dividir com os que ficaram cada experiência, cada descoberta. E do lado de lá, muitos pensam que a vida agora é só felicidade. Sim, agora moramos na Europa! Somos ricos, tomamos vinho importado (espanhol rsrsrsrs), visitamos lugares incríveis. Afinal, ganhamos em euro.

Não, não é verdade. Tem-se uma grande ilusão de que a vida de um imigrante é mais fácil. Não é. Aqui a gente também paga aluguel, luz, água, supermercado. Tem que acordar cedo, pegar metro lotado, voltar tarde pra casa, aguentar gente mal educada, que senta no assento preferencial e joga lixo no chão. Tem que estudar bastante pra não tirar nota baixa, dormir cedo pra acordar cedo no outro dia, quando não tem que ficar estudando até mais tarde. Tudo igual, até aí.

A diferença está no valor das coisas. O valor do seu dinheiro, da sua vida, do seu sossego.

Ganhar 1000 euros aqui não é como ganhar 1000 reais no Brasil. Com 1000 euros pagamos o aluguel, a luz, a água, internet de 300 mega e uma boa compra no supermercado. Muito boa. Podemos sair à noite, voltar tarde sem medo de sermos assaltados, passear com o cachorro à meia-noite. As meninas podem ir e voltar sozinhas ao colégio, ir para o shopping, ao supermercado comprar pão ou no armazém comprar balas. Não fico imaginando que serão atacadas no meio da rua. Posso andar na rua falando no celular, não preciso ficar olhando pra trás com medo de estar sendo seguida. Não me assusto quando ouço o barulho de uma moto ou se um carro para ao meu lado na rua. Tampouco me apavoro se vejo dois homens andando atrás de mim. Logo eles me passam e seguem seu caminho, como se eu não existisse.

Isso é sossego, tranquilidade e é o que faz a diferença pra nós neste momento. Lutas? Temos muitas, todos os dias. Saudades da família? Também. Mas aprendemos a conviver com isso e percebemos que hoje em dia as distâncias nem são assim tão distantes.

Hoje posso dizer que temos algo que, quando vivemos no Brasil imaginamos que temos, mas não. Temos liberdade. Podemos ir e vir sem medo.

Também percebo que nossa relação como família mudou. Antes vivíamos em uma casa grande, onde cada um tinha o seu quarto, a sua televisão, o seu espaço. Se acontecia uma briga, uma discussão, era só fechar a porta do quarto, ir pra casa da vó, ficar num canto do quintal até a raiva passar. Cada um assistia o programa que tava a fim. Ficava ali, na sua. Se quisesse só ficava junto na hora das refeições. Saíamos pouco de casa, tínhamos tudo que precisávamos ali, piscina, jardim, espaço. E era mais seguro ficar em casa. Agora tudo mudou.

Moramos em Madrid num apartamento de dois quartos. Pequeno. Somos “obrigados” a conviver m² a m², dividir todos os cantinhos. Se brigar (sim, a gente briga de vez em quando quase sempre), tem que ficar olhando pra cara amarrada do outro, não tem jeito. Até acertar as contas. Com apenas uma TV temos que assistir o mesmo programa e por isso fazemos sessões de cinema todos juntos. Sem um pátio, acabamos saindo muito mais de casa. Indo a parques, praças, piscinas públicas. Aliás, aqui e aqui eu conto como nos divertimos no verão de Madrid. O pic-nic virou programa frequente de final de semana. Posso dizer que estamos muito mais próximos agora do que antes. Compartilhamos muito mais momentos em família. Até porque agora NÓS somos nossa única família. Só temos um ao outro e isto nos faz mais unidos, mais dependentes um do outro.

E respondendo às perguntas feitas lá no início, quando decidimos largar tudo e atravessar o Atlântico.

Sim, é uma mudança radical. Mexe com o emocional, o financeiro, o familiar. No início, quando acordava pela manhã, sentia um aperto no peito, uma angústia, um medo de estar fazendo a coisa errada. Tirando minhas filhas do convívio da família, dos amigos. Eu pensava: minhas melhores lembranças são da minha infância ao lado dos meus primos e avós e estou negando isso às minhas filhas. Que mãe sou eu? E minha mãe, não vendo as netas crescerem no dia-a-dia, que filha sou eu? Chorei sim, muitas vezes. Foi difícil e às vezes ainda é. Mas hoje vejo elas com novos amigos, com liberdade para passear, aprendendo dois novos idiomas que não aprenderiam no seu país (não com a fluência que aprendem aqui). Convivendo com pessoas de várias raças, culturas, religiões e aprendendo a respeitar as diferenças. Vejo elas crescendo como seres humanos e isso me conforta.

Vejo meu marido trabalhando duro, do mesmo jeito que fazia antes, mas colhendo os frutos do seu trabalho. Aproveitando e não só trabalhando. Vejo-o fazendo planos para o futuro, abrindo seus horizontes, enxergando más allá.

Também não acho que deveríamos ter esperado um pouco mais. As coisas aconteceram como tinham que acontecer. Se tivéssemos esperado um pouco mais, talvez estivéssemos esperando até agora. Juntar um pouco mais de dinheiro, o euro baixar, as meninas terminarem o colégio, a situação na Europa melhorar, etc etc. A verdade é que sair da zona de conforto é muito difícil e se não tomamos uma decisão aqui e agora, ficaremos nela indefinidamente.

Estar longe dos amigos, da família? Acreditam que já recebi mais visita de amigos e familiares aqui do que quando morava em Porto Alegre? Pois é! E aqui estamos fazendo novos amigos.

Saudades da nossa cidade, da nossa casa? Mas onde é nossa cidade, nossa casa? Não é onde estamos dia após dia, vivendo cada instante, cada perrengue, cada vitória? Um lugar que te acolhe, que te dá oportunidades, onde passamos momentos bons e maus, onde rimos e choramos, onde conhecemos pessoas legais e outras nem tanto, onde podemos trabalhar, estudar, andar, sair, chegar, conhecer, se divertir? A nossa casa não é o lugar onde chegamos depois de um dia cansativo, tiramos os sapatos e nos jogamos no sofá? Não é o lugar pra onde voltamos depois de uma viagem? Onde estamos junto à pessoas que amamos, com quem dividimos nossos sonhos e compartilhamos nossas melhores ou piores experiências?

Sim, então estamos na nossa cidade e na nossa casa.

Ano passado, quando chegamos, circulava um comercial da prefeitura de Madrid que dizia: “No importa dónde eres. Si vives en Madrid, eres de Madrid.” Así es.

Abaixo algumas fotos deste ano de #newlifeinmadrid:

  • As festas e datas comemorativas:
1 ano em Madrid
Morando em Madrid: Festa de Transhumancia
morando em Madrid
Morando em Madrid: O Natal e suas perucas coloridas e chapéus divertidos
morando em Madrid
Morando em Madrid: Festa de San Caetano
morando em Madrid
Morando em Madrid: Aniversário da Mai. A Ana veio passar as férias conosco
morando em Madrid
Aniversário da Lu.
morando em Madrid
Aniversário do Vlad. Fomos matar a saudade de um churrasco!
  • Tivemos estas e outras visitas mais:
morando em Madrid
A vovó
morando em Madrid
Morando em Madrid: Nossos primos queridos
Morando em Madrid: A Marina realizou o sonho de conhecer a Espanha!
  • O dia-a-dia
morando em Madrid
Morando em Madrid: Curtimos conhecer os lindos parques de Madrid
morando em Madrid
Morando em Madrid: Brincar nas praças
morando em Madrid
Fazer estripulias
morando em Madrid
Morando em Madrid: Pic-nics
morando em Madrid
Sol e piscina
morando em Madrid
Conhecer cidade novas – Toledo
morando em Madrid
Estudar

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Beijos de MEL 😉

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57 comentários

  1. Juliane, seu relato é fantástico, estou tirando a cidadania italiana e pretendo me mudar para Espanha assim que tudo estiver finalizado, então pode me falar mais detalhado sobre como posso eu e minha família (marido e duas filhas maiores) morar e trabalhar legalmente aí ? Mesmo lendo sua colocação ainda fiquei em duvida em relação a alguns aspectos, pode me exclarecer por email?
    abraço

  2. Muito inspirador o seu relato,
    Estou dando entrada na minha cidadania, porém talvez eu precise morar por um ano ai para que ela seja concedida… Gostaria de saber com qual visto vc conseguiu autorização para morar na Espanha, como foi o tramite e como você se instalou (moradia) a princípio ai no país… enfim, se pudermos manter contato por e-mail eu ficaria muito grata!!
    Bjs

    1. Oi Luiza, eu não vim com visto. Quando cheguei já era cidadã italiana. No blog você encontra todos os relatos do nosso primeiro ano aqui: residência, escola, permissos. Para fazer a cidadania aqui você teria que vir com um visto de trabalho ou estudante. Eu não sei o prazo para fazer o processo aqui.

  3. Olá, seu relato é muito inspirador. Meu esposo recebeu uma proposta de trabalho em Madrid e a previsão de inicio é pra meados de janeiro e a empresa fic no bairro de Las Rozas. Gostaria de saber em que bairrro vc moram e qual vc nos indicaria como melhor custo benefício.

    Um abraçõ, no aguardo do seu retrono.

    1. Oi Clelia! O melhor bairro para morar é aquele próximo do trabalho, para evitar trânsito e gastos com transporte. Todos os bairros são seguros e tem o necessário por perto. Sucesso!

  4. Olá Juliane,

    Esses depoimentos são muito inspiradores! Estamos nos preparando para irmos em fevereiro/março
    para Madrid, eu meu marido e meu filho, os dois tem cidadania italiana e eu não, acho que foi mais ou
    menos assim com vocês né?
    Que bairro vivem em Madrid? Quem sabe não marcamos um café ano que vem?

    Abraços 😉

  5. Bom dia, poderia me informar como são as escolas ? todas em Espanhol ou tem escolas em nossa língua: Português? e trabalhos para Brasileiros?

    1. Oi Ana Paula,
      Nunca ouvi falar de escolas com opção de língua portuguesa. As escolas são em espanhol ou inglês. Trabalho depende muito da situação que você estará no país.

      Abraços

  6. Ju!
    Estou encantada com seu Blog! Enviei uma mensagem através do contato, quando for possível veja. Estou iniciando meu processo de Cidadania Italiana e logo após conseguir o destino será Espanha!! Eu, meu esposo e as nossas filhas.
    Você está me encorajando ainda mais, tenho lido e visitado o Blog todos os dias rsrsrs.
    Uma das coisas que mais me preocupa é em relação a trabalho, pois iremos praticamente com a Cidadania em mãos, claro que algum dinheiro para a nossa sobrevivência… E disposição para iniciar uma nova vida!!

    1. Oi Flavia! Tão legal relatos como o seu, de que nossa experiência tem ajudado vocês de alguma forma! Desejo sucesso nesta empreitada!! Bjs

  7. Parabéns Juliane pelo post e admiro sua coragem em mudar radicalmente de País.
    Nasci em Madri no bairro Puente de Vallecas e meus pais se mudaram para São Paulo em 1952 já que a Espanha atravessava um periodo negro devido a guerra civil.
    Bem já visitei por 3 vezes minha cidade natal e posso dizer que gosto muito dai……agora a coragem para se fixar permanentemente na Espanha é o que falta quando criamos raizes aonde vivemos desde criança.
    Se vc consegue se fixar em novas terras e batalhar por uma educação de 1o. mundo para seus filhos isto é valido e a recompensa virá sem duvidas.
    Bom o papo está bom, mas quero desejar à vcs e familia que aproveitem ao máximo tudo aquilo de positivo que Madrid pode lhes dar.
    Um grande abraço
    Fernandez

  8. Parabéns pela coragem. Eu já morei cerca de um ano no Brasil, e senti muito essa falta de liberdade (de andar sem medo) e dessa forma de viver a rua/espaço público que temos aqui na Europa. Para além das saudades, claro. Mas a experiência só nos tornou mais fortes e mais gratos por aquilo que temos.
    Se algum dia vier até ao norte de Portugal, avise que tomamos um café.
    Abraço

  9. Um emocionante relato sobre a sua experiência. Muito obrigada por compartilhar conosco! Muito bom saber como realmente são as coisas. Parabéns pelo post!

  10. Olá! Cheguei aqui em Madrid 15 dias depois que vocês! Marido veio a trabalho, dois filhos pequenos (a caçula tinha apenas 3 meses!), eu não falava o idioma… e você conseguiu expressar tudo que eu sinto! Posso compartilhar? Beijo!

  11. Ei Juliane.Mais uma vez parabéns pelo post e por resumir tão bem as dúvidas que existem nas nossas cabeças em um momento como esse. A sua visão ajuda muito no entendimento de tudo e enxergar que sim,vale tudo a pena.Em breve estaremos aí compartilhando desses sentimentos e seu post com certeza será sempre lembrado..
    Tudo de bom!!Abraços

  12. Juliane, me emocionei demais com seu relato. Gostaria de manter contato. Ano que estarei passando pelo mesmo processo que o seu… Fiquem c Deus. Cheila.

  13. Morei em Madrid de 1999 até 2004. Ir embora é bem isso que você colocou.
    Infelizmente, e ainda mais agora em tempos de mídias sociais, publicamos momentos bons e escondemos os muitos ruins. Muitos acreditam mesmo que viver na Europa é um mar de rosas, glamour e nada mais. Ledo engano. Sou descendente de italianos e no começo do século XX foram meus ancestrais que deixaram tudo para trás. Agora muitos fazem o caminho inverso. A humanidade espalhou-se assim. Esquecemos que nessa vida temos milhares de opções mas que, uma vez feita uma escolha, as outras ficam automaticamente para trás. O Brasil não está bem em vários aspectos. O pior é a passividade de seu povo que se vê roubado, lesado, contaminado por vales diversos e simplesmente olha como olhos de rebanho a hora do abate.

  14. Oi Juliane sou gaúcha e também estou querendo fazer esta mudança. Podemos conversar por e-mail?
    Que Deus continue abençoando vocês, bjs.

  15. Muito bom mesmo, tenho vontade de ir morar fora do Brasil, estou aposentada e minha renda é suficiente para ir o problema é que não tenho companhia e não conheço ninguém aí.

  16. Vai fazer 5 meses que fiz exatamente igual, estou em Valencia. Viemos eu, marido e filho de 2 anos e 6 malas. Essa semana me questionei se valeu a pena largar tudo, obrigada pelo texto!

  17. A vida é feita de escolhas e lá na frente colhemos os frutos.
    Tenho certeza que os frutos serão maravilhosos e se não forem aqueles esperados, faz parte da vida e nunca se saberá como seria se a escolha fosse diferente.
    Só pelo fato da família estar mais unida vc já pode esperar um enorme ganho no relacionamento entre vcs. Os valores, com certeza terão um salto de qualidade e a casa grande, um quarto para cada, programa de tv personalizado, dá lugar à estar junto em família, além de inúmeras outras importâncias que a vida passará a ter.
    Que a vida seja feliz para vcs e se algum problema mais sério vier, nunca pensem: -ahhhhh, se não tivéssemos vindo…..esses “se” jamais serão explicados e faz parte da vida de todos onde quer que estejam.
    Desejo o melhor para cada um de vcs.
    Deus os abençoe!!!!

  18. Uau…. que história linda…. Eu, minha mulher e dois filhos moramos durante 1 ano (2014) no Estoril (Portugal), onde Simone realizou seu pós-doutorado. Lendo seu relato só reforcei minha convicção de voltar um dia em definitivo. A questão da segurança, realmente, é de ninguém acreditar aqui no Brasil. Quando conto que pegava o trem à meia-noite com minha mulher voltando de um restaurante em Lisboa alguns dão sorrisos amarelos (não acreditando….). Parabéns! Madrid é realmente encantadora…. Adoramos a cidade! Como temos cidadania italiana tudo foi muito fácil. Infelizmente temos algumas pendências ainda para resolver aqui (perto de se aposentar) e arriscar agora seria jogar 30 e poucos anos fora…. Então, continuaremos a sofrer acreditando em nossa vez chegará. Boa sorte!

    1. Oi Mateus!!

      As coisas acontecem no tempo certo, temos apenas que saber esperar!
      Muito obrigada pelas palavras! Espero que logo posso saber que o tempo de vcs chegou!

      Beijos!

      Juliane

  19. tudo q vc disse e verdade! hoje estou no brasil! mas vivi em madrid por tres anos y como e maravilhoso viver ai! seu comentario me fez relembrar de tudo q vivi em madrid. boa sorte e tudo de bom pra vc y sua familha .

  20. Que história linda! Parabéns pela coragem.
    Ju, gostaria de algumas dicas, será que posso conversar com você por e-mail?
    Tenho muita vontade de morar na Espanha. Tenho 25 anos, sou Psicologa, queria dicas, infs… me ajuda rsrss bjooss.

  21. Que história linda, fiz o mesmo que vcs mais sozinha! E tbm não me arrependo de nada, e estou perto de trazer a minha filha e mostrar pra ela que aqui é o nosso lugar!!! Desejo que vcs continuem Unidos e felizes!!! Bjosss??

  22. Qdo li esse texto pensei, qdo foi que escrevi isso?
    Acabo de completar 1 ano de Madrid tb, e como vcs, saimos de casa em família. Marido,eu e nosso filho de 8 anos.
    Tb pensei que estava tirando do meu peque o direito da infancia ao lado dos primos e dos avos. Mas cada dia mais eu tenho a certeza de que aqui e o melhor lugar pra ele crescer, aprender e amadurecer.

    1. Oi Erika! Que legal que tu te identificou com o texto! E que bom é quando a insegurança dá lugar a certeza de que estamos dando o melhor para eles, não é mesmo? Bjs e segue acompanhando a gente aqui, sempre temos histórias novas!!

  23. Também tenho sonho de fazer essa mudança, justamente pra Madrid onde já realizei intercâmbio no passado. Mas como você fez com a questão dos vistos? Quero ir legalmente, mas não encontro meios. Preciso de ajuda!

    1. Oi Wellington! Nós viemos com cidadania, explico direitinho nos posts anteriores. Se vc não tem direito à cidadania européia, tem que vir com visto de trabalho (uma empresa daqui lhe contrata ainda aí) ou estudante (que dá direito só a fazer estágio remunerado). Mas estes vistos vc tem que fazer aí no Brasil. Abraço!

  24. Ahh que história positiva…feliz de verdade que vocês se adaptaram. Mesmo não conhecendo vocês, já senti isso uma vez e foi super construtivo. Hoje estou passando novamente por esta sensação de inseguranças e medos, porém muito mais de pensamentos positivos e de que “tudo vai dar certo” porque Deus esta preparando o caminho e a hora certa. Sucesso e sorte para a família toda e que Deus continue abrindo e abençoando os caminhos que decidiram trilhar. Beijos

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