O que fazer em Bruxelas não é uma pergunta assim tão difícil de responder, já que a capital da Bélgica está cheia de atrações imperdíveis. O difícil era escolher o que fazer em apenas dois dias! Seria uma viagem especial, para comemorar o aniversário da Elisa e íamos só nós duas, uma viagem mãe e filha! E hoje, recordando tudo o que fizemos para escrever este post, dá uma saudade daqueles dias. Tão bom compartilhar momentos especiais com os filhos, né?
Bem, mas deixando as lembranças emotivas um pouco de lado, vou tentar contar como foram nossos 6 dias neste país tão lindo. Bruxelas foi nossa primeira parada na terra do chocolate, waffle, batata-frita e cerveja. Aliás, Elisa toda empolgada que lá os jovens com 16 anos já podem beber. Tadinha, tive que cortar os naipes dela já de cara.
Bruxelas é a capital da União Européia. Os idiomas oficiais são o francês e o neerlandês e quase todos falam também inglês. Por isso, por onde vamos, as placas e cartazes, até as propagandas, estão nos 3 idiomas. Mas percebemos que o francês é o idioma mais falado entre eles.
Chegamos super cedo e como foi nossa chegada conto neste post. A primeira coisa que fizemos foi ir até a oficina de turismo pegar as dicas principais do que seria realmente imperdível fazer em nossos escassos 2 dias. Mapa e guia da cidade em mãos, saímos a caminhar, arrastando mala mesmo. Como nosso apartamento não era tão perto, achamos melhor passear até o início da noite e ir direto, já pra ficar.
Chegamos pela estação central e fomos na oficina que fica ao lado do Palácio Real. Neste primeiro dia queríamos mesmo era caminhar pelas ruas, ver os monumentos, provar alguma comida típica.
Nosso roteiro no primeiro dia em Bruxelas
Nosso percurso neste primeiro dia foi basicamnete este, com paradas em algumas lojas do caminho:
Palácio Real – embora seja a residência oficial dos reis, há mais de um século eles não vivem no Palácio. Não pudemos entrar porque ele só abre a visitação de julho a setembro. Mas é muito bonito e no dia seguinte voltamos pelo Parque de Bruxelas para vê-lo de frente.
Igreja Notre Dame du Sablon – localizada no bairro de mesmo nome, na parte alta da cidade, é uma igreja gótica do século XV, considerada uma das mais bonitas da Bélgica.
Palácio da Justiça – um dos prédios mais impressionantes da cidade, já foi considerado o maior do mundo na época da sua construção, em 1883. E por estar na parte mais alta da cidade, pode ser visto de praticamente qualquer lugar. A visita é gratuita, mas o prédio estava em reforma no dia da nossa viagem e não entramos. Também não consegui tirar uma única fotografia decente. Boa desculpa para voltar e admirar esta jóia da arquitetura.
Descemos pelo elevador que dá acesso à parte baixa da cidade e nos deixamos levar pelas ruazinhas. Nosso objetivo era chegar à estátua mais famosa da Bélgica…
Manneken Pis – já sabíamos que estávamos chegando perto de um dos símbolos mais representativos de Bruxelas quando avistamos uma multidão parada na esquina a tirar fotos. Eu já sabia que era uma estátua pequena, o que evitou qualquer decepção (como a que tivemos ao ver a Monalisa no Louvre). O garotinho fazendo xixi em uma pia é rodeado de lendas. A mais conhecida é que o menino da estátua teria apagado uma chama que poderia ter provocado um incêndio na cidade. Criada em 1388, a estátua original foi roubada e em 1619 um cópia foi colocada no lugar, que fica na região mais antiga da capital Belga. Sabia que é tradição presentear o menino com trajes feitos especialmente para ele? Mais de 650 governadores já ofereceram uma vestimenta ao pequeno mijão, que volta e meia usa um de seus trajes.
Grand Place – antes de chegar ao coração da cidade, enchemos os olhos com as vitrines das lojas de chocolates e waffles. Impossível passar indiferente! Mas bem, seguimos em frente e resistimos à tentação. Chegamos a Grand Place e fiquei extasiada com tanta beleza! Merece, sem nenhuma sombra de dúvida, a fama de um dos lugares mais lindos da Europa!
Com prédios que datam do século XV, a praça é um mergulho na história da cidade. Destacam-se o Hotel de Ville, o mais antigo (e na minha opinião, o mais bonito do conjunto) e onde funciona a prefeitura; a Maison du Roi, construída em 1536 e que foi a residência dos reis por muitos anos (hoje é o Museu da Cidade); Maison de Ducs de Brabant, que é um conjunto de seis casas; Le Pigeon, onde viveu Victor Hugo. Em 1695, os prédios foram em grande parte destruídos, com exceção do Hotel de Ville, e tiveram que ser reconstruídos.
Paramos para tomar um café neste lugar incrivelmente lindo e seguimos para nosso apartamento descansar. Apesar de não estar localizado no centro da cidade, a estação de trem ficava em frente e como comentei no post anterior, uma passagem vale para o dia todo e várias viagens.
O apartamento reservamos pelo Booking e foi motivo de muitas risadas entre Elisa e eu. Primeiro as escadas, tão inclinadas que tinhamos a sensação que íamos despencar lá de cima. Subimos três lances carregando a mala e nosso corpitcho! Depois, o banheiro. Eu não tinha reparado que o dito cujo era fora do quarto quando fiz a reserva. Na verdade, apenas o vaso era fora, porque dentro do quarto, minúsculo, tinha um box com hidro vertical. Era bonitinho o quarto, com uma cama de casal, TV, internet, frigobar, fogão, microondas e cafeteira (inclusive com as cápsulas, açúcar, tudo disponível e eu adoro esses mimos). Mas o sanitário era do lado de fora, compartilhado com outros dois apartamentos. Embora fosse quase exclusivo nosso, já que tinham dois e este ficava bem de frente pra nós. Mas o engraçado era o tamanho. Quando Elisa voltou dizendo que era pequeno, não imaginei o quanto. A porta encostava no vaso, o que tornava praticamente impossível se sentar no bendito! Mas o que poderia ser um incômodo acabou virando piada e fomos rindo até o fim da viagem!
Uma coisa que nos chamou atenção já neste primerio dia foi que a cidade fecha seus comércios bem cedo. Nós, acostumadas com os horários de Madrid, demos com a cara na porta em lojas e supermercados antes das 8 da noite. Sorte que sempre tem um mercadinho de bairro aberto até mais tarde pra salvar a noite!
Nosso segundo dia em Bruxelas
Parlamento Europeu – Pegamos o trem da nossa estação direto para o Parlamento Europeu. Não poderíamos ir a Bruxelas e não conhecê-lo. Não conseguimos fazer a visita guiada por dentro por alguns minutos e a seguinte seria à tarde e não queríamos esperar. Porém, a Elisa descobriu uma exposição temporária sobre a propaganda nazista e fomos olhar. A mostra acontece no Parlamentarium, o Centro de Visitantes do Parlamento, onde podemos conhecer toda a história de formação da União Européia e o funcionamento do Parlamento Europeu. A visita é totalmente interativa e está disponível nas 24 línguas oficiais da União Européia. Passamos a manhã toda lá.
Parque de Bruxelas – atravessamos o parque saindo do parlamento em direção ao centro e foi aí que aproveitamos para ver o Palácio Real de frente, já que no dia anterior apenas passamos pela lateral. Este é o principal parque da cidade, onde os moradores costumam passear, fazer piquenique e relaxar. Durante a semana não é tão movimentado.
Galerias Saint Hubert – construídas em 1847, foram as primeiras galerias comerciais da Europa. Hoje é ponto de encontro de intelectuais e turistas, que não dispensam uma foto. À noite, a iluminação chama a atenção de quem passa.
Jeanneke Pis – a versão feminina do Maneken Pis não é tão famosa nem tão antiga. A estátua está protegida por uma grade e não estava fazendo xixi quando a visitamos. Fomos por curiosidade em comparar uma com a outra e porque está próxima a Grand Place, mas não dá pra dizer que é uma visita imperdível.
Catedral de Bruxelas – uma das construções mais importantes da cidade, em estilo gótico, começou a ser construída no século XIII e demorou dois séculos para ficar pronta. Não era nossa ideia entrar na catedral, pois queríamos passear mais pela cidade, por isso deixamos ela para o final, já à noite e iluminada.
Atomium e Mini-Europa – infelizmente não tivemos tempo de conhecer nenhum dos dois, mas com certeza deve ser incluído no roteiro. Já estou aqui pensando quando vamos voltar para reparar esta falha!
Tenho que dizer que nestes dois dias fui obrigada a viver de waffle e batatas, porque estávamos na Bélgica, né? E a Elisa não queria nada mais na vida!
No dia seguinte, seguiríamos viagem para Gante e a expectativa era grande. Então, nos vemos na nossa próxima parada…
Beijos de MEL!
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