Chegamos às praias da Espanha, na Costa do Sol, para alegria das gurias! Nossa road trip pela Andaluzia passou primeiro por Córdoba, depois Sevilha porque com quase 4 anos na Espanha, já era hora de conhecer! Imagina uma pessoa que não pode ver uma ruína e já quer parar? Amo história, amo monumentos e quanto mais antigos, melhor. Então estas duas cidades eram meu ponto de partida. Desde aí, a viagem era do resto da família. E o que eles queriam? Praia, claro. Então partimos para nosso roteiro pela Costa do Sol – de Cádiz a Almería. Obviamente não deixei de bater perna nas cidades, afinal eu encontro história em tudo! Luisa só me olha e diz: mais coisa antiga, mãe? Hahahaha, não puxou a mim!
Veja nosso roteiro de 1 dia em Sevilha.
Veja o que fazer em Córdoba com dicas de hotéis.
Dois dias em Cádiz
Cádiz não estava no roteiro inicial, mas a Elisa queria muito conhecer e foi uma excelente escolha. Nos encantamos com a cidade, com as praias, com tudo e já ficamos com vontade de voltar. Cidadezinha acolhedora, viu?
Embora não pareça, Cádiz é uma ilha separada do continente por um canal super estreito. A cidade já foi um importante porto europeu no século XVI e é a cidade mais antiga da Europa Ocidental, com achados arqueológicos de mais de 3000 anos. Foi fundada pelos fenícios, mas foi com os romanos que ganhou grande importância. Nesta época que surgiram o aqueduto e o teatro romano, o qual visitamos. Durante algum tempo Cádiz foi a segunda maior cidade do Império Romano! Sua posição privilegiada no Atlântico próxima ao Mediterrâneo fizeram com que o comércio e a navegação se desenvolvessem rapidamente. Após o descobrimento da América, o porto de Cádiz se tornou um dos mais importantes da Europa.
Chegamos no início da tarde e fomos direto para nosso apartamento. Eu estava fazendo as reserva um dia antes, com isso consegui ótimas ofertas de última hora pelo Booking. Mas com este apê fiquei um pouco receosa, pois era muito perfeito e sem nenhum comentário. Resolvi arriscar. E fiz bem. Acho que fomos os primeiros a nos hospedar ali. Estava tudo novinho, roupa de cama, travesseiros ainda no pacote. Tudo exatamente como descrito no anúncio e fotos. E melhor, a poucos metros da Praia de la Caleta, a melhor da cidade. E o bairro cheio de bares e restaurantes, ruas sempre cheias e animadas. Nós adoramos! Deixamos o carro estacionado e não precisamos dele até ir embora.
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Só foi o tempo de deixar as coisas e partir pra praia. Tinha gente que perguntava a cada 5 minutos, desde que saímos de Madrid, se já era hora de se jogar no mar!
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A praia de la Caleta tem águas super calmas, é cheia de gaivotas que ficam ao nosso redor à procura de comida e ainda foi cenário de um filme de 007. “Um novo dia para morrer” teve muitas cenas gravadas na praia e no casco histórico. Aproveitamos até o sol se pôr.
No outro dia saímos cedo para conhecer o centro antigo e poder aproveitar o restante do dia na praia. Super tranquilo andar pela cidade e chegar de um ponto a outro. Visitamos a Catedral Velha, do século XVI, passamos pelo Arco de la Rosa até chegar na Praça da Catedral. O Vlad e as meninas entraram para conhecer a igreja enquanto eu e Maísa esperamos fora e comemos um donut que nunca vou esquecer, em uma padaria bem em frente à catedral. A Catedral de Santa Cruz foi construída entre 1722 e 1838 e fica às margens do oceano, proporcionando uma vista impressionante.
Seguimos nosso passeio até o Teatro Romano, onde entramos. A visita é gratuita e as meninas ficaram impressionadas. A gente acaba viajando no tempo… Construído no ano 70 a.C, é considerado o mais antigo da Península Ibérica. Parte do teatro segue oculta embaixo do bairro que cresceu por cima da construção romana.
Seguimos passeando pela cidade. As ruas são puro charme e a cidade é plana, então caminhar por muito tempo não se torna cansativo. Fomos até o porto, caminhamos pelas ruas do comércio, paramos em um restaurante com mesinhas na calçada para almoçar, chegamos ao Mercado Central (que já estava fechado) e voltamos. Turno praia.
No dia seguinte, antes de seguir rumo à Gibraltar, paramos para conhecer o parque da cidade, o Parque Genovês. Ele fica à beira -mar e aproveitamos a linda vista.
Uma rápida parada em Gibraltar
Nossa passagem por Gibraltar foi pensada poucos dias antes da viagem, por isso me preveni e levei todos os passaportes. Já sabia que sem eles não atravessaríamos a fronteira.
Embora esteja em território espanhol, Gibraltar pertence à Inglaterra. A Rocha, como é conhecida, é um pedacinho de terra, bem na pontinha da península, onde fica o tão conhecido “estreito de Gibraltar”, que separa o mar Mediterrâneo do Oceano Atlântico. Do outro lado está a África.
O caminho de Cádiz até lá é muito bonito. Atravessamos o Parque Natural de Alcornocales, passamos pelo Reino de Algeciras, de onde saem os ferrys para Ceuta, cidade espanhola na África.
Passamos pela aduana rapidamente, sem filas, e já de cara nos sentimos em outro país. Todas as placas de trânsito, anúncios, cartazes, tudo está em inglês. Até cabines de telefone vermelhinhas, como as de Londres, encontramos. Fomos até o teleférico que leva até o alto da rocha, mas achamos bem caro e decidimos não subir. Não é permitido subir de carro particular, mas várias empresas fazem o transporte de van, mais barato do que o teleférico e mesmo assim achamos caro. Nós 5 gastaríamos quase 150 euros para subir.
Preferimos contornar a rocha de carro, percorrendo ruas estreitas, subindo, descendo, atravessando túneis, até chegar bem na ponta, o ponto mais ao sul. É emocionante ver Atlântico e Mediterrâneo se encontrando e saber que logo ali em frente está outro continente. Ficamos com muita vontade de atravessar, mas achamos melhor deixar para a próxima, com mais planejamento.
Roteiro Costa do Sol, próxima parada:
Málaga
Saímos de Gibraltar sem rumo certo. O marido queria conhecer Málaga e ver um amigo, mas poderíamos parar em qualquer lugar antes. Tínhamos 2 dias sobrando no nosso cronograma. Escolhemos o local de uma forma bem simples: hospedagem mais barata.E, claro, tinha que ser em uma das praias da Espanha na Costa do Sol! Coloquei nossos critérios no Booking e fomos buscando no mapa onde a diária se encaixava no nosso orçamento. Assim reservamos um apartamento faltando 2 horas pra chegar ao destino: Málaga.
Mais uma vez, apartamento nota 10. Limpo, confortável, acessível. Não estávamos beeem no centro, mas em 20 minutos de caminhada chegamos lá. A cidade estava em festa (talvez estivessem comemorando que a onda de calor que atingiu a Espanha naquela semana, passou direto pela Andaluzia). É, demos sorte. Enquanto os amigos de Madrid se queixavam do calor, pegamos temperaturas menos sufocantes em quase toda a viagem.
Demos uma volta pelo centro à noite, assitimos a um show de flamenco na praça, contemplamos o Teatro Romano e a Alcazaba iluminados.
A história de Málaga não é muito diferente de outras cidades andaluzas. Fundada pelos fenícios, desenvolvida pelos romanos, invadida pelos muçulmanos e reconquistada pelos Reis Católicos. E vemos provas de todos estes povos e histórias por toda a cidade. O Teatro Romano (não tão bonito como o de Cádiz) está bem ali, no meio da praça em frente a Alcazaba, construída entre 1057 e 1063, monumento belíssimo deixado pelos mouros. A entrada também é gratuita.
Fizemos a visita a Alcazaba, mas deixamos o Castelo de Gibralfaro para outra oportunidade. Ainda queríamos conhecer mais a cidade e o calor e grandiosidade do castelo nos desincentivou. Mas com certeza esta é uma visita que não pode faltar. O castelo foi construído no século XIV e é algo impressionante. Durante muito tempo foi considerada a fortaleza mais inconquistável da península. De suas muralhas podemos ter uma vista incrível da cidade. Sentamos na cafeteria do local para tomar um café apreciando a paisagem.
Saindo da Alcazaba fomos até a Catedral de Nossa Senhora da Encarnação, que é considerada uma jóia do renascimento espanhol. Construída a partir de 1457 sobre a mesquita muçulmana, após a reconquista cristã, a obra se estendeu por vários séculos. E a bem da verdade, ainda não está acabada. Uma das suas torres não chegou a ser construída e por isso é chamada de “La Manquita”.
Da catedral passeamos pelo centro, pelas ruas do comércio, fizemos tatoo de henna, almoçamos e pesquisamos qual seria nosso próximo destino. Como o apartamento que alugamos não estava disponível para o dia seguinte e os outros estavam caros, decidimos rapar fora, como diz o marido.
Almería – Roquetas de Mar entrou pro nosso roteiro pelas praias da Espanha
Mesmo esquema: jogar os filtros no Booking e buscar pelo mapa. Fomos parar em uma praia da Espanha chamada Roquetas de Mar. Não fazíamos a mínima ideia de como era, nunca nem tínhamos ouvido falar. Pelo caminho só plantações. Ficamos impressionados como que em um terreno seco, pedregoso, às margens do Mediterrâneo tem tanta plantação. A paisagem é inusitada, tudo branco, como estufas. De perder de vista. Uma grande extensão nas margens do mar, sem hotéis, nada.
Depois da família pegar no meu pé dizendo que eu havia levado todos para o meio do nada, a surpresa: Roquetas é uma das principais praias da Costa do Sol. Inúmeros hotéis de luxo, cassinos, restaurantes e muita, muita gente. Acertei em cheio!
Nosso apartamento ficava em um dos vários condomínios destinados a aluguel por temporada. A cidade é cheia deles. O nosso ficava perto da praia e tinha piscina. Este não era tão novo e moderno como os outros, mas confortável e limpo. E com banheira, que faz a alegria da Maísa!
Chegamos no fim do dia, só deu tempo de passar rapidinho na praia e dar uma volta no centro da cidade. Como era sábado estava tudo bem movimentado. Típica cidade de férias.
A dica do dia seguinte era ir a uma praia chamada Cabo de Gata, pra lá de Almería e nos fomos. Bota aí quase 1 hora de estrada. A paisagem é realmente linda, mas é lugar de esportes náuticos. Mergulho, passeios de barco, jet-ski. Nada para o que tenhamos ido preparados. Além disso, a praia é de pedra, não levamos sapatilhas apropriadas. Ficamos em um trecho da praia já voltando, que era de areia, mas sem nenhuma infraestrutura. Mas águas quentes e calmas fazem a alegria dessa galerinha. Sem falar que Cabo de Gata é uma das praias da Espanha mais conhecidas e bonitas desta região! Conheça outras 10 cidades lindas da Espanha.
A noite reservamos para a Mai, que queria ir ao parque da cidade. Como ela é boa de passeio, caminha sem reclamar e está sempre de bom humor, merece uma noite especial só pra ela.
Aqui acabou nosso roteiro pela Costa do Sol, na Andaluzia. Mas não nossa road trip. Próxima parada: Granada. Mas antes, nossas dicas de hospedagem, claro!
Onde se hospedar na Costa do Sol
Cádiz
Este foi o apartamento que ficamos. A localização é ótima, pertinho da praia e a uns 10 minutos caminhando do centro. Sem contar que a região é cheia de restaurantes e barzinhos e também supermercados.
O apartamento é novo, recém reformado e super funcional. Camas confortáveis e bem limpo. O único porém, que imagino que já tenham arrumado, era a porta do box invertida. Tínhamos que sair por cima do vaso sanitário! Mas deixamos avisado, foi um erro de instalação.
O apartamento não tem estacionamento, mas conseguimos encontrar vaga gratuita na rua.
Este hotel de 3 estrelas fica exatamente no centro de Cádiz, com piscina com vistas para a catedral. Os quartos tem uma decoração moderna, com WiFi, ar condicionado ou calefação, TV, banheiro privativo com secador de cabelo.
Este hotel 4 estrelas parece mais um 5 estrelas. Todo luxo, com um terraço com vistas para o mar, SPA, academia e piscina. Com instalações modernas e sofisticadas, restaurante com cozinha tradicional para quem provar as “tapas”. Os quartos possuem sacadas com vistas e mesas ao ar livre. Perfeito para um café da manhã especial, hein?
Málaga
Conseguimos este apartamento ainda na estrada, por um ótimo preço pelo Booking. Ele não fica bem, bem no centro, mas a uns 20 minutos andando. Em compensação, é muito bom. Moderno, camas confortáveis, ducha ótima, limpo e o edifício tem um terraço super charmoso. Fica numa ruazinha estreita, foi difícil manobrar, mas conseguimos vaga bem na entrada do prédio. Custo-benefício excelente!
Roquetas de Mar – Almería
Roquetas de Mar fica a alguns quilômetros de Almería, e foi onde conseguimos hospedagem por um preço melhor na alta temporada. O apartamento fica em um condomínio de apartamentos de verão, com piscina e bem perto da praia, mas não do centro do balneário. Apesar de não ser novo, era bem limpo e confortável. Amplo, arejado e com um terraço espaçoso. Estacionamento na rua, gratuito e com muitas vagas.
Este sim, no centro de Almería, fica a 10 minutos caminhando da praia. Hotel simples porém moderno, com decoração clean. Todos os quartos tem banheiro privativo, ar condicionado e TV. Nas proximidades é possível encontrar vários locais para comer.
Em um edifício restaurado do século XIX, este hotel 4 estrelas tem uma decoração moderna e elegante. Os quartos são espaçosos, alguns com banheira, todos com ar condicionado, TV e internet. Bem no centro, a poucos metros da catedral e 10 minutos a pé da praia.
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